FLIP: Primeira cacica trans do Brasil, Majur Traytowu, e a ativista Eliane Potiguara compartilham com o público a produção literária, experiências e trajetórias de vida

Gratuita, programação do Grupo CCR na Flip 2023 oferece literatura indígena, Elizabeth Savala como Pagu e combate às mudanças climáticas

 

Por meio do Instituto CCR, o Grupo promoverá uma programação paralela totalmente gratuita durante a Flip, abordando temáticas como brasilidade, empoderamento feminino e o combate às mudanças climáticas, em consonância com as agendas ESG e de Diversidade & Inclusão da Companhia.

O desafio dos autores indígenas no cenário literário brasileiro será debatido numa roda de conversa no dia 23 de novembro, a partir das 20h30, no Auditório Praça Aberta. A primeira cacica trans do Brasil, Majur Traytowu, e a professora e ativista Eliane Potiguara vão compartilhar com o público sua produção literária, experiências e trajetórias de vida. A mediação será feita pelo escritor, ambientalista e conferencista indígena brasileiro do povo tapuia Kaká Werá, uma das principais referências na área. A produção literária dos povos originários também será destaque na contação de histórias “Mulheres indígenas do Brasil”, durante a qual as escritoras Márcia Kambeba e Eliane Potiguara vão narrar lendas e mitos dos povos nativos brasileiros, com projeção de imagens pelo VJ Suave. A atividade ocorrerá nos dias 23, às 19h, e 24 e 25 de novembro, às 21h, na Praça Aberta.

 

A cacica trans Boe Bororo Majur Harachell Traytowu nasceu e viveu quase a vida toda na aldeia Apido Paru da terra indígena Tadarimana em Rondonópolis, estado do Mato Grosso. Ela narrou sua trajetória enquanto mulher trans indígena e apontou afetos e lutas que marcaram suas experiências. Desde pequena Majur acompanhou seu pai, chefe de cultura da aldeia, em suas atividades de liderança. Essas movimentações paternas, somadas à força de sua mãe e de outros e outras familiares, vistas de perto por Majur e responsáveis por conquistas como a construção de poços e a chegada de energia elétrica para seu povo, foram inspiradoras para a cacica que cresceu cercada de referências. Já adulta e fortemente engajada, Majur trabalhou como Agente de Saúde Indígena em seu território, fato que lhe conferiu maior visibilidade, dado seu bom desempenho nos relacionamentos pessoais e capacidade de diálogo. Como consequência, foi indicada pelo seu povo para ser cacica.

Mudanças Climáticas

Os impactos provocados pela emergência climática e o papel do Brasil como líder da agenda mundial de ESG serão o tema de uma mesa com o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, prevista para o dia 24 de novembro, sexta, às 17h, na Casa de Cultura, com mediação da jornalista Sandra Boccia. Na ocasião, Setas, que é porta-voz do Pacto Global da ONU para o ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, discorrerá sobre a janela de oportunidade inédita para que o Brasil se posicione como a maior potência ecológica da Terra, protagonizando a pauta de mitigação das mudanças climáticas.

No sábado, 25, às 17h, no Auditório Praça Aberta, a atriz Elizabeth Savalla vai dramatizar trechos das obras de Patrícia Galvão, a Pagu, escritora homenageada neste ano pela Flip. Durante a performance “Histórias da Pagu”, o público terá oportunidade de conhecer mais sobre a escritora, jornalista, poeta, militante política e feminista, ícone do modernismo brasileiro.

“No Grupo CCR, acreditamos que nosso propósito é melhorar a vida das pessoas por meio da mobilidade, conectando-as a questões tão importantes como trabalho, saúde, educação e cultura. Sabemos, em particular, como o acesso à cultura é decisivo para a mobilidade social das pessoas. Nossa participação na Flip, transportando comunidades que sem esse apoio não teriam acesso ao evento, e promovendo uma programação gratuita, cumprem exatamente esta missão – democratizar o acesso à cultura para melhorar a qualidade de vida da população”, afirma Miguel Setas, CEO do Grupo CCR.

O Grupo CCR, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, é o parceiro oficial de mobilidade da edição 2023 da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), mais tradicional festival de literatura do País. A Companhia, que administra a rodovia Rio-Santos (BR-101), rota de acesso a Paraty, conduzirá ao evento todos os escritores convidados pela organização, bem como transportará e distribuirá ingressos para grupos de moradores de comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas do entorno da cidade, numa iniciativa de democratização do acesso à cultura.

Segurança Viária e apoio à cultura
Por meio da concessionária CCR RioSP, o Grupo CCR administra as rodovias Presidente Dutra, entre São Paulo e Seropédica (RJ), e a Rio-Santos (BR-101), no trecho entre Ubatuba (SP) e a capital fluminense. Nesta última, tradicional rota de acesso a Paraty, a CCR já realizou diversas melhorias desde o início da concessão, no primeiro semestre do ano passado, como recuperação de pavimento, implantação de bases operacionais, sinalização vertical e horizontal, defensas metálicas, além de melhorias nos sistemas de drenagem e iluminação de trechos urbanos, por exemplo.

Patrocinador ouro da Flip 2023, o Grupo CCR também é o principal apoiador da temporada 2023/2024 do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, garantindo a gratuidade das visitações ao local aos sábados. Desde 2022, a CCR é mantenedora do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Este apoio permitiu a retomada de visitas gratuitas às terças-feiras. Além disso, a Companhia patrocina há sete anos a Flipelô (Feira Literária Internacional do Pelourinho) e a Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador, custeando a entrada gratuita ao centro cultural todas as quartas-feiras.

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