Ubatuba registrou 635 casos de dengue nos dez primeiros meses do ano

Ubatuba registrou 635 casos de dengue nos primeiros dez meses deste ano segundo informa a prefeitura da cidade através do Boletim de Arboviroses divulgado em 3o de outubro. Em dez meses foram 3.248 notificações de dengue, 13 de chikungunya, cinco de Zika e cinco de Febre Amarela.

Com relação a dengue, o maior número de notificações ocorreu em abril deste ano com 602 casos suspeitos. Em outubro, foram 221 notificações. Os bairros que lideram os números de casos são: Estufa 2, com 110 casos positivos; Centro, com 86 casos; e, Ipiranguinha, com 54 casos. Um caso de dengue foi confirmado na aldeia guarani da Boa Vista.

Com relação a Chikungunya, dos 13 casos notificados, apenas dois deram positivos e ocorreram nos bairros do Rio Escuro e Perequê-Açú. As cinco notificações de Zika ocorreram nos bairros da Marafunda, Perequê-Açú e Itaguá, mas nenhum deles foi confirmado oficialmente.

A cidade também teve cinco notificações de suspeita de Febre Amarela nos primeiros dez meses do ano, nos bairros Rio Escuro, Marafunda, Mato Dentro, Perequê-Mirim e Itaguá.  Nenhum deles foi confirmado oficialmente.

Pesquisa

O setor de Controle de Endemias da Secretaria de Saúde de Ubatuba realizou em outubro uma nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do município, que calcula a taxa de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela.

Para a realização da ADL, as equipes de Endemias coletaram amostras em diferentes bairros da cidade. O trabalho  abrangeu mais de 1.300 imóveis, sendo realizado a cada três meses. O objetivo é atuar na prevenção de novos casos de arboviroses e identificar áreas com maior incidência de larvas do mosquito. O resultado da ADL realizada em outubro ainda não foi divulgado.

A última Avaliação de Densidade Larvária feita em julho apontou taxa de 1,3%, deixando o município em estado de alerta, de acordo com os critérios definidos pelo Ministério da Saúde que possui três classificações: até 1,0% o resultado é satisfatório; de 1,1% a 3,9% é estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco para epidemia de doenças arboviroses.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça que as equipes de Endemias realizam vistorias e ações de combate ao Aedes aegypti durante todo o ano e pede que a população redobre os cuidados com a eliminação de criadouros do mosquito, mantendo a limpeza frequente dos imóveis e caixas d’água, não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas ou outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito.

 

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