Copa Brasil de Vela foi disputada por 80 velejadores em Ilhabela; confira os campeões

No Snipe, Juninho de Jesus e William Moura (YCI/EVI) foram os vencedores

A Copa Brasil de Vela 2023 disputada por mais de 80 velejadores foi encerrada no sábado (14) na Escola de Vela Lars Grael, Ilhabela (SP). A competição foi organizada pela Prefeitura de Ilhabela – Secretaria de Esportes e pela CBVela, com apoio do Comitê Brasileiro de Clubes – CBC.

As regatas serviram como seletiva para o Mundial da Juventude 2023, que será em Búzios (RJ), no mês de dezembro. Fora disputadas as classes  420, ILCA, IQFoil, Optimist, Dingue, Snipe e Finn.

Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela, afirmou que o sucesso da Copa Brasil precisa ser dividido com a prefeitura local por meio do prefeito Toninho Colucci, do CBC e de toda a comunidade de vela.

”Quero exaltar a presença de todos os velejadores que vieram de longe como os atletas do Rio Grande do Sul, Brasília e de vários locais para competir aqui essa semana com vento forte. A Escola de Vela Lars Grael fez um trabalho muito bom dando suporte a todas as nossas operações. Voltaremos em 2024 no evento que marcará o primeiro de alto-rendimento depois das olimpíadas de Paris 2024 e o início da preparação de Los Angeles 2028”.

Responsável pela área de eventos da CBVela, Walter Böddener destacou que a competição teve um altíssimo nível, principalmente com os atletas da Vela Jovem. ”Tivemos ventos todos os dias, de 14 a 20 nós, que exigiu muito dos atletas. Foi uma ótima preparação para o Mundial da Juventude de Búzios. Para os mais novos, como Op, nos impressionou a coragem deles para enfrentar essas condições muitas das vezes adversas”.

Entre as classes mais desafiadoras está a IQFoil, a nova prancha à vela do calendário olímpico e pan-americano. Quem dominou o campeonato de ponta a ponta foi Guilherme Plentz (CDJ/CBC). O atleta gaúcho teve 100% de aproveitamento em nove provas, superando Guilherme Munhoz (Tempo) e Gabriel Munhoz (Tempo). A melhor do feminino foi Sofia Rocha (ICB-DF/CBC).

Na classe Finn, o evento valeu também como Sudeste Brasileiro, e o título ficou com o Antônio Moreira (CNC/MB). O atleta de Niterói (RJ) levou o título vencendo todas as regatas e deixando para trás Robert Rittscher (YCI) e Cristiano Ruschmann (BL3).

A categoria 420, que está no Mundial da Juventude, Leonardo Caminha e Henrique Becker (VDS/CBC) superaram Augusto Mateus e Lucas Flores (VDS/CBC) e levaram a medalha de ouro para Porto Alegre (RS).

Entre os Dingues, Rwann Caique e Heitor Pires (EVI) subiram no lugar mais alto do pódio superando Ana Freitas e Cecília Junqueira (EVI) e Hugo Henrique e Claudio Spaggari (EVI).

No Snipe, Juninho de Jesus e William Moura (YCI/EVI) foram os vencedores. Ronyon Oliveira e Otávio Cardoso (EVI) ficaram em segundo e Marcelo Bellotti e Douglas Said (ICS) em terceiro.

Ester Machado (EVI) no estreante e Felipe Fridrich (EVI) no veterano foram os campeões na classe de introdução à vela.

Entre os ILCAs, as três divisões tiveram os seguintes campeões: ILCA 4 COM Renato Lunetta (ICB-DF/CBC), ILCA 6 com Felipe Fraquelli (VDS/CBC) e ILCA 7 com João Pedro Souto (ICRJ/MB).

Apoio à vela Jovem

A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela – CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.

O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).

O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.

Sobre a CBVela

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.

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