Confira abaixo vídeo com as irmãs caiçaras do Rancho Ayres, na Praia de São Gonçalo, mostrando a produção de doces, de snack (a base de alga), “temporalgas”(algas fritas), cuscuz de alga; entre outras opções gastronômicas feita com algas marinhas
Tudo teve inicio a partir de uma parceria entre a Prefeitura de Paraty e a Universidade Federal do Rio de Janeiro já formou cerca de cinco turmas do curso de extensão da UFRJ, “Algicultura e Desenvolvimento Territorial Sustentável”.
Com o objetivo de desenvolver técnicas de beneficiamento e manejo, a prefeitura de Paraty e a UFRJ iniciaram a parceria técnica em 2021 para o desenvolvimento do projeto Algicultura, Cultivo de Algas em Fazendas Marinhas na Baía de Ilha Grande.
Sob coordenação geral da Professora Ana Lucia Vendramini, o projeto teve início fazendo parte do programa de extensão Tecnologia Social e Ciências do Mar (TSCM).
O Programa TSCM foi criado para fortalecer o projeto do Centro de Formação em Tecnologia Social e Ciências do Mar, além de outras ações que já aconteciam no Complexo do Hangar da UFRJ, um espaço amplo, composto por uma área aberta e dois galpões: o Museu do Mar e o Hangar Náutico.
O projeto Algicultura se articula então, para a elaboração de cursos sobre o cultivo de algas, com aulas teóricas e práticas, abertos à academia e a toda comunidade local.
O curso, que se chama “Algicultura Sustentável – implantação da fazenda marinha”, permitiu a instalação de balsas de cultivo da macroalga Kappaphycus alvarezii nas encostas da Ilha do Algodão nas proximidades de Paraty Mirim, em Paraty.
A iniciativa possibilitou o desenvolvimento de uma nova cadeia produtiva de negócio com preservação ambiental a partir do processo de cultivo, do manejo e colheita da alga e da integração com a indústria de transformação baseada em economia verde visando a produção de bioinsumos para alimentos, bebidas, cosméticos, fertilizantes etc.
Além disso, o curso disponibilizou conhecimento e elo de ligação com instituições públicas de apoio tecnológico para a criação de novos empreendedores, para promover a criação de empregos e renda de alta qualidade, ganhos efetivos através do comércio justo, diminuição da dependência da importação (alga seca), possibilidade potencial de venda de derivados da alga, exportação da alga seca e, para o mercado interno a venda de algas frescas, numa ação ampliada, colaborativa e comunitária.
O curso também contribuiu com o aumento da arrecadação de impostos, no IDH local, e na qualidade de vida para os envolvidos em toda a região.
Gastronomia
O Rancho Ayres, um restaurante bastante tradicional que pertence a uma família caiçara com mais de 150 anos de ancestralidade, na Praia de São Gonçalo, em Paraty, mostra alguns dos produtos produzidos com a alga marinha. Conheça toda essa cadeia da economia azul, apresentada pela @tataayres @ranchoayres Confira: