Evento será realizado no dia 6 de agosto na Praia do Perequê-Açu
A Associação dos Moradores do Perequê-Açu (AMPA) promoverá no dia 6 de agosto o Festival Madre Glória de Esculturas de Areia, das 8h às 13h, no canto direito da praia.
Com tema livre para as esculturas, o festival terá premiações para as melhores obras criadas na areia. Podem participar pessoas de todas as idades.
As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas na sede da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Algumas inscrições também serão disponibilizadas no dia do evento, no entanto, a inscrição antecipada garante um espaço na areia previamente reservado e ferramentas de apoio como baldinhos e pás. O Festival Madre Glória de Esculturas de Areia conta com o apoio da Prefeitura de Ubatuba, por meio da Fundart.
Concurso de esculturas em areia são tradicionais no litoral brasileiro, entre os mais concorridos estão os eventos de Aracaju(Foto Capa), Torres(RS) e Florianópolis(SC). A cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, promoveu em fevereiro deste ano a quarta edição do festival de escultura na areia. O concurso transformou-se em atração turística da cidade.
O concurso, contou com uma comissão de avaliação, com três avaliadores convidados, que julgaram as produções realizadas com base nos 4 critérios pré-definidos, sendo eles: criatividade, estética, acabamento e nível de dificuldade na execução. O evento fez parte da programação de comemoração aos 286 anos da cidade do Rio Grande.
Madre Glória
O festival de esculturas de areia presta uma homenagem a “Madre Glória”, Helena de Freitas Guimarães que nasceu em em Campinas, em 1907, filha de Francisco de Freitas Guimarães e de Dona Albertina de Oliveira Freitas Guimarães, . Única menina em meio aos seis irmãos. Aos 6 anos mudou-se com a família para Santos. Aos 20 anos de idade entrou para o convento e, em 1928, viajou para Bélgica para estudar e se tornar Madre Glória, lá permanecendo por mais 5 anos.
Em 1933 retornou ao Brasil e estabeleceu-se em São Paulo, no colégio Santo Agostinho. Em 1942 foi para Recife onde permaneceu desempenhando trabalhos religiosos até 1950. Depois a Madre retornou à cidade de Santos, como professora da escola de congregação. Em 1956, Madre Glória seguiu para Ubatuba.
Foi a fundadora da ALA de Ubatuba (Congregação de Nossa Senhora das Cônegas de Santo Agostinho), espécie de caravana de auxílio às populações litorâneas. Prestou ajuda para muitos caiçaras de Ubatuba, Paraty, Caraguatatuba, São Sebastião e Ilha Bela.
Foi uma das primeiras professoras da escola estadual “Capitão Deolindo de Oliveira Santos”. Na época, década de 70, ensinou uma arte que fazia sucesso na época, a escultura na areia, e seus melhores escultores participavam de concursos municipais e regionais. Foi homenageada em vida, pela Câmara Municipal de Ubatuba, em 1980, com o título de “Cidadã Ubatubense”. Madre Glória faleceu em 26 de maio de 1998 aos 91 anos de idade.
*Com informações do Blog Curiosidades de Ubatuba