Pesquisa aponta que venda de imóveis no Vale e Litoral Norte cresceu cerca de 30% em maio

Uma pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), realizada em cidades do Vale e Litoral Norte, que comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Maio com os resultados obtidos em Abril, constatou que houve alta de cerca de 30% nas vendas e queda de cerca de 52,5% nos contratos de locação.

Foram consultadas 38 imobiliárias das cidades de São José dos Campos, Aparecida, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos Do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Jacareí, Pindamonhangaba, São Sebastião, Taubaté, Tremembé, Ubatuba. A pesquisa constatou que houve alta de 29,89% nas vendas e queda de 52,52% no volume de contratos de locação assinado no período.

Vendas em Maio

A maioria das casas vendidas no período tinha valores até R$ 400 mil. Eram casas de 3 dormitórios, com área útil variando de 51 a 200 m².

Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou em até R$ 300 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil até 100 m².

29,9% das propriedades vendidas em Maio estavam situadas na área nobre, 29,9% na periferia e 40,2% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 35,7% foram financiadas pela CAIXA e 11,9% por outros bancos, 26,2% dos negócios foram fechados à vista e 21,4% parcelados diretamente pelos proprietários e 4,8% por consórcio.

Locações em Maio

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de Vale do Paraíba ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de 2 dormitórios com 51 a 100 m² de área útil.

O valor de aluguel de apartamentos ficou em até R$ 1.500,00; para imóveis com 2 dormitórios e área útil de 50 até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados nas áreas nobres das cidades pesquisadas (27,7%), na periferia (36,2%) e na região central (36,2%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 57,1% se mudaram para imóveis com aluguel mais barato; 7,1% para imóveis com aluguel mais caro e 35,7% não informaram o motivo da mudança.

 

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