O prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, e o diretor do Instituto Baleia Jubarte, Eduardo Camargo, assinaram, nesta quarta-feira (7), um termo de cooperação para divulgar melhor a presença do cetáceo na região.
Nos próximos dias a equipe do instituto vai instalar dentro do Centro de Informações Turísticas (CIT), no Centro, um espaço para que a população e frequentadores da cidade possam conhecer um pouco melhor a presença destes mamíferos na região. “Esse termo é para que a gente tenha o Instituto como nosso grande parceiro. E hoje tivemos um grupo de três baleias nadando por aqui, o que mostra como a região é importante para elas”, destacou o prefeito Felipe Augusto. Pela manhã, um grupo de jornalistas e convidados teve a oportunidade de avistar baleias pelo Canal de São Sebastião, uma vez que elas estão em período de reprodução e usam essa rota entre os meses de maio e agosto com maior quantidade em junho e julho. Foram avistadas quatro baleias no mar, sendo três mais em mar aberto e uma já dentro do Canal. Elas fizeram espetáculo à parte, aparecendo, rodeando as embarcações e ainda arrasando nas acrobacias. Eduardo Camargo explicou que ainda não se sabe o que trouxe as baleias para a região, mas que o turismo de observação para o avistamento tem aumentado a cada ano. Por isso, o objetivo da Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo (SETUR), é incrementar cada vez mais esse nicho que sempre traz mais turistas para a cidade, o que aumenta o movimento no setor, seja no comércio ou na hotelaria. A cada ano elas migram para a costa brasileira em busca de águas mais quentes e rasas para acasalar e dar à luz aos seus filhotes. Conforme a secretária da SETUR, Adriana Balbo, atualmente duas operadores de turismo nesse segmento já oferecem esse passeio no município. As embarcações saem por volta das 8h para uma navegação pelo lado onde pode ser feito o avistamento. “Os barcos ficam tempo suficiente para que turistas possam vivenciar esse momento mágico e até seguem pela rota das baleias”.
Importante frisar que existem regras para um avistamento seguro, por isso o Instituto Baleia Jubarte terá sua base no Centro para que as orientações possam ser passadas aos visitantes. “Quando há confirmação de baleia no mar, a 300 metros a embarcação precisa reduzir a velocidade e a 100 metros colocar o motor no neutro porque a baleia se comunica pelo som e é importante ela ouvir, sem ser perturbada. Lembrando que esse mamífero é curioso e pode se aproximar e até fazer aparições com acrobacias”, explica Rafaela Cristina Faria de Souza, coordenadora da base do Projeto Baleia Jubarte