Polícia civil esclarece feminicídio ocorrido em Ilhabela

 

A polícia civil de Ilhabela já esclareceu a morte de D.L.S, de 29 anos, uma mulher que foi morta pelo ex-namorado na noite de domingo, dia 28, no bairro da Água Branca. O caso foi registrado como feminicídio.

 

O autor do crime, A.O.A., de 41 anos, compareceu na delegacia, nesta segunda-feira. Segundo a polícia, porém, já não estava mais em situação de flagrante. Foi necessária a representação por parte da polícia civil pela prisão temporária dele.

 

D.L.S, tinha uma filha e trabalhava num restaurante da Ilha. Ela foi encontrada morta na noite de domingo, por volta das 21h20, no banco de trás de uma veículo Vectra, estacionado na altura do número 100 da rua São Jorge, no bairro da Água Branca, em Ilhabela.

 

O corpo dela foi localizado no banco de trás e já sem vida. Segundo a perícia técnica, ela estava em decúbito ventral, com perfurações supostamente provocadas por golpes de faca na barriga, peito e pescoço.

 

O corpo dela foi localizado por policiais militares. A morte no local foi confirmada pelo Samu. Uma testemunha, L.N.O., que seria sobrinha do autor do feminicídio, também foi ouvida pelos policiais. O carro pertencia a A.O.A., o ex-namorado dela.

 

O delegado Alexandre Bertolini esteve no local, acompanhando todo o serviço da perícia técnica, até o corpo ser liberado para o IML(Instituto Médico Legal), de Caraguatatuba. O carro foi liberado e um celular de A.O.A.. foi apreendido pelo delegado.

 

A testemunha L.N.O, contou que o tio havia lhe procurado na noite de domingo para contar que tinha feito uma “merda”, confessando que tinha matado a ex-namorada e que tinha deixado o corpo dentro do carro. A sobrinha foi até o local e após encontrar o carro e a mulher morta dentro dele, acionou a polícia militar.

 

A sobrinha teria relatado ainda que os dois, o tio e D.L.S., tinham terminado o namoro há cerca de um mês e que desde então, o tio estaria em depressão. Ele não estaria suportando o fim do relacionamento.

 

A polícia chegou a ir até a casa de A.O.A., mas ele não foi encontrado.  Ele passou a ser procurado pela polícia civil e militar, mas acabou se apresentando na delegacia nesta segunda-feira, dia 29.

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