Fundo social de Ilhabela cadastra artesãos das comunidades tradicionais

A Prefeitura de Ilhabela iniciou um trabalho muito legal. O Fundo Social está cadastrando artesãos das comunidades tradicionais para que eles possam vender seus artesanatos em duas lojas na ilha.  

 

Na semana passada, a presidente do Fundo Social, Maria José da Conceição, o secretário das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura, Ezequiel Alves e o prefeito Toninho Colucci visitaram as comunidades tradicionais de Castelhanos e das ilhas de Vitória e Búzios (Guanxumas e Porto do Meio). 

 

 

O artesanato produzido nas comunidades tradicionais será colocado à venda em duas lojas mantidas pela prefeitura A primeira loja já está funcionando nas dependências da sede da Fundação Arte e Cultura de Ilhabela, a Fundaci e a outra será montada num espaço público na Av. Princesa Isabel, na Barra Velha, próximo ao Banco do Brasil. 

 

O lucro da venda do artesanato produzido pelos artesãos que vivem nas comunidades tradicionais será revertido para as Comunidades e também para a Associação de Pais e Alunos dos Excepcionais – Apae do município. 

 

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Em Búzios (Porto do Meio), as peças são produzidas com a palha de taquaruçu e em Vitória, a partir do bambu como matéria-prima. Utensílios domésticos e de decoração são exemplos do material confeccionado pelos caiçaras. Em Guanxumas de Búzios há o cultivo do palmito juçara, cuja polpa é processada e vendida para suco e também transformada em licor. 

 

Um dos artesanatos mais procurados na ilha são as miniaturas de barquinhos de pesca. As canoas são símbolo da cultura caiçara e guardam com elas muitas histórias. O artesão José Carlos Nascimento, o “Zé das Canoas”, em sua página nas redes sociais garante que “cada uma das suas réplicas desperta uma memória vivida na infância e juventude, ao lado de pescadores e mestres canoeiros da comunidade do Bonete.”

 

 

 

 “Cada comunidade tem a sua característica. Nossa intenção é descobrir esses talentos, oferecer qualificação e insumos para que aperfeiçoem cada vez mais essa técnica de forma que possam gerar mais renda e também manter viva essa tradição”, explica Maria, presidente do Fundo Social. 

 

O secretário das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura, Ezequiel Alves, ressalta a importância das políticas públicas de geração de renda nas comunidades. “As famílias tradicionais caiçaras têm na pesca o principal meio de subsistência. Estamos trabalhando para dar mais estrutura para esses profissionais. O artesanato é outra alternativa, que pode ajudar, inclusive, as mulheres que moram nessas localidades. Essa também é uma iniciativa necessária e muito importante”.  

 

“A geração de renda das comunidades tradicionais é uma das nossas prioridades e a venda do artesanato local nessas lojas específicas é uma das novas atividades coordenadas pelo Fundo Social de Solidariedade com apoio da secretaria de Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura e da Apae. Uma das várias ações que vamos fomentar nesse sentido”, explicou o prefeito. 

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