MTur inicia pesquisa para conhecer o perfil do turista com deficiência

Ministério convida turistas – com algum tipo de deficiência ou não – para responder as perguntas que tem como objetivo promover o acesso da pessoa com deficiência na atividade turística

 

O Ministério do Turismo (MTur) abre pesquisa para entender as necessidades do turista com algum tipo de deficiência. Juntamente com a Unesco, a Pasta desenvolveu o questionário “Acessibilidade em Atrativos Turísticos”, um trabalho voltado às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida para saber o que essas pessoas consideram importante em uma cidade para a prática do turismo. O questionário é respondido de forma voluntária e pessoas que não possuam deficiência também podem participar. CLIQUE AQUI e acesse o questionário.

“A acessibilidade no turismo é uma prioridade que está incluída no plano de 100 dias do MTur e esse estudo em parceria com a Unesco vem para trazer ainda mais luz ao tema. Com as respostas, poderemos trabalhar em políticas públicas mais eficazes para que a experiência turística seja ainda mais completa aos turistas que possuem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Em nosso governo, junto ao presidente Lula, vamos defender um turismo mais acessível e inclusivo”, destacou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

Colabore com a pesquisa! A participação de todos é essencial para que o Ministério do Turismo possa conhecer as necessidades das pessoas com deficiência e ampliar as ações e projetos que proporcionem maior inclusão e acessibilidade no turismo brasileiro.

Litoral Norte(SP)

A pesquisa será de grande importância para as cidades turísticas brasileiras, entre elas, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ilhabela no Litoral Norte Paulista. As prefeituras mantém o Programa Praia Acessível para pessoas com mobilidade reduzida, paralisia cerebral, tetraplegia, idosos e vítimas com sequelas de AVC (acidente vascular-cerebral). Existem monitores especializados e cadeiras anfíbias, mas o programa é oferecido em praias específicas, nem sempre as mais procuradas.

Para o cadeirante Rodrigo Lourenço Ribeiro, de 27 anos, psicólogo de São Paulo,  as prefeituras do Litoral Norte Paulista deveriam ampliar a acessibilidade em suas praias pois, segundo ele, cresce a cada dia o número de cadeirantes e de pessoas com problema de mobilidade que querem visitar e passear pelo litoral norte, mas encontram muita dificuldade.

Em Paraty, no litoral sul-fluminense, a prefeitura em parceria com o IPHAN e Paraty Acessibilidade realiza o Projeto-piloto de Acessibilidade do Centro Histórico.

O projeto está adequando a pavimentação em pedras, com rampas para melhoria da acessibilidade nos passeios turísticos que terá o ponto de partida da ponte do Pontal, passando pela Praça da Matriz e até o Largo de Santa Rita. A primeira etapa do projeto já está sendo executada.

 

CONSULTORIA – O trabalho foi realizado por meio de uma contratação de consultoria especializada em projeto de cooperação internacional para realizar atividades relacionadas à promoção da acessibilidade de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, no âmbito do Programa Turismo Acessível. Com isso, serão feitos estudos, levantamentos e sistematizações de dados para a proposição de estratégias e de mecanismos de fomento à acessibilidade na atividade turística.

Dentre os produtos a serem entregues pela consultoria, está a realização da pesquisa do perfil do turista com deficiência e suas principais necessidades e dificuldades em relação às viagens de turismo para orientação da cadeia produtiva do setor acerca da estruturação e promoção do turismo acessível.

O trabalho será dividido em duas etapas: na primeira um questionário para análise quantitativa dos dados, e na segunda reuniões com pontos focais nos meses de fevereiro e março de 2023.

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