“Mamãe eu quero”, composta em 1937, foi marcha mais tocada nos últimos cinco carnavais

“Me dá um dinheiro aí”  ficou em segundo lugar na pesquisa feita nos últimos cinco carnavais pelo Ecad em todo o país. Confira abaixo as 20 músicas mais entoadas pelos foliões brasileiros

 

As tradicionais marchinhas carnavalescas foram as mais tocadas durante a festa de Momo no Brasil, nos últimos cinco anos. O levantamento foi feito pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Foto: Carnaval de Antigamente em Caraguatatuba/PMC

A liderança ficou com Mamãe eu quero, de autoria de Jararaca e Vicente Paiva, composta em 1937. Em segundo e terceiro lugares, aparecem Me dá um dinheiro aí, de Ivan Ferreira, Homero Ferreira e Glauco Ferreira, composta em 1959 e A jardineira, de autoria de Benedito Lacerda e Humberto Carlos Porto, de 1938. Na quarta e quinta posições estão Cabeleira do Zezé, de João Roberto Kelly e Roberto Faissal, de 1964; e Marcha do remador, de Castelo e Antonio Almeida, de 1963.

Seguem-se, pela ordem: O teu cabelo não nega, de João Valença, Raul Do Rego Valença e Lamartine Babo, de 1931; Allah-la-ô, de Haroldo Lobo e Antonio Nassara, composta em 1941; Ta-hi, de Joubert de Carvalho, de 1930; Cidade maravilhosa, de Andre Filho, de 1935; Índio quer apito, de Milton de Oliveira e Haroldo Lobo, de 1961; Cachaça, de Lucio de Castro, Heber Lobato, Marinosio Filho e Mirabeau, composta em 1953; Maria sapatão, de João Roberto Kelly, Carlos, Chacrinha e Leleco, de 1981; Marcha da cueca, de Celso Teixeira, Livardo Alves da Costa e Carlos Mendes; Quem sabe, sabe, de Jota Sandoval e Carvalinho; Saca-rolha, de Zé Da Zilda , Zilda Do Zé e Waldir Machado; Vassourinhas, de Batista Ramos e Mathias da Rocha; Sassaricando, de Luiz Antonio, Candeias Jota Jr., Castelo e Mario Gusmão Antunes; Não quero dinheiro, de Tim Maia; Nós os carecas, de A.Marques Jr. e Roberto Roberti; e, em vigésimo lugar, Mulata iê iê iê, de João Roberto Kelly.

Campanha

O Ecad está fazendo campanha para reforçar a importância do pagamento dos direitos autorais de execução pública em eventos e shows realizados em todo o país durante o carnaval. Intitulada Com música, a folia fica melhor, a campanha tem o objetivo de esclarecer, para quem utiliza a música, a importância de fazer o licenciamento prévio, que vai remunerar quem vive de música.

A campanha é destinada a usuários de música, promotores de eventos, bailes e blocos. No site oficial da instituição, podem ser obtidas todas as informações sobre como deve ser feito o licenciamento dos eventos.

A distribuição de direitos autorais contempla autores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos. A identificação das músicas é feita pelo Ecad por meio de gravações de eventos carnavalescos e festejos populares, incluindo bailes realizados antes e depois do período de carnaval, além da utilização de roteiros musicais enviados por promotores de eventos para a instituição.

No último carnaval realizado no Brasil sem as restrições sanitárias impostas pela pandemia da covid-19, em 2020, o Ecad distribuiu R$ 24 milhões em direitos autorais para mais de 14 mil artistas.

Por Agência Brasil/Edição: Graça Adjuto

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