Orcas foram atração em Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Bertioga

Um grupo de Orcas, uma espécie de golfinhos, que é muito confundido com baleia, fez a alegria de moradores e turistas por onde passou nesta semana. As orcas foram fotografadas em Ilhabela, São Sebastião e Bertioga.

As orcas(Orcinus orca) formavam um grupo com seis fêmeas, um macho e um filhote. Foram avistados e fotografados no sul de Ilhabela, no Canal de São Sebastião e em Bertioga.

As fotos foram publicadas  nas redes sociais pelos prefeitos de Ilhabela, Toninho Colucci e  de São Sebastião, Felipe Augusto, que incentivam programa turísticos em seus municípios de avistamento de baleias e golfinhos.

 

Orcas: Fotos @buziano_buzyfish/reprodução redes sociais prefeitos de Ilhabela e S.Sebastião
” Orca a vista! Neste fim de semana nossa cidade registrou a presença ilustre de baleias orcas pelo Canal de São Sebastião! Olha só que registro fantástico do @buziano_buzyfish”, destacou em sua página nas redes sociais , o prefeito Colucci. 
“Aquela imagem que vale mais que mil palavras. Um click fantástico de um salto de uma baleia Orca, entre o canal de São Sebastião e Ilhabela. O avistamento de baleias é mais um dos atrativos que nossa região reserva para você que ama a natureza. É encantador!”, destacou o prefeito de São Sebastião nas redes sociais.

Segundo informações dadas por Júlio Cardoso, do Projeto Baleia a Vista, as orcas não eram vistas em Ilhabela a mais de dois anos. Cardoso informou que desta vez, as orcas já foram vistas em Santa Catarina, Florianópolis, Cabo Frio e aqui no litoral de São Paulo.

Ele explicou que normalmente as orcas vão de Búzios, no litoral do estado do Rio de Janeiro para Ubatuba, passando por várias praias do litoral paulista. “Tivemos uma informação de que elas estavam em Caraguá, aí ficamos em alerta e conseguimos ver o momento que esse grupo incrível passou por Ilhabela”, diz Júlio Cardoso.

Segundo Cardoso, as orcas se alimentam de várias espécies como raias-manteiga, raias-borboleta e golfinhos pequenos. As orcas não são agressivas, mas a observação desses animais deve ser feita a uma distância de pelo menos 100 metros. 

Ainda segundo Cardoso, os pesquisadores dos vários institutos que existem na região, sempre que algum animal, desde golfinhos-cinza até orcas e baleias, passa por Ilhabela, fazem questão de registrar a presença deles, sempre com o objetivo de aprimorar  novos estudos sobre determinadas espécies.

O oceanógrafo Hugo Gallo,  presidente do Instituto Argonauta, conta que desde 1990 acompanha a passagem de orcas pelo litoral norte.  Segundo ele, os animais chegam da região da Argentina, “passeiam”  por aqui e e retornam.

Gallo explica que um dos motivos da passagem das orcas pela região seria eliminar, através das águas mais quentes do verão, alguns parasitas que vivem nos corpos dos animais.

 

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