Abertura do mundial de surfe deve ocorrer nesta quarta-feira(1º) em Pipeline no Havaii

 

Na primeira etapa do mundial, em Pipeline, no Hawaii, o Brasil terá dez surfistas no masculino, quatro deles do Litoral Norte   

 

Prevista para ser iniciada no domingo, dia 29, a abertura da janela para a disputa da primeira etapa do mundial de surf de 2023 acabou sendo adiada por três dias seguidos devido as condições do mar. A WSL  informa que a nova janela deve ser aberta nesta quarta-feira(1º), a partir das 14h30, horário de Brasília.

 

Segundo a WSL, no domingo, na segunda e na terça-feira, o mar não estava em boas condições para a abertura da etapa que deverá ser finalizada no dia 10 de fevereiro em Pipeline, no Hawaii.

 

A etapa de Pipeline já foi vencida por três brasileiros: Adriano de Souza, em 2015; Gabriel Medina, em 2018; e, Ítalo Ferreira, em 2019.  O norte americano Kelly Slater é o maior vencedor em Pipeline com oito vitórias, a última delas,  no ano passado.  Kelly Slater(EUA), nas semifinais, derrotou o sebastianense Miguel Pupo, que terminou a etapa na terceira colocação. O atual campeão mundial é o ubatubense Filipe Toledo.

 

O Brasil terá dez surfistas no circuito mundial de surfe de 2023, quatro deles são atletas do Litoral Norte de São Paulo: Gabriel Medina, Miguel e Samuel Pupo, de São Sebastião e, Filipinho Toledo, de Ubatuba. No feminino, a única  representante brasileira será Tatiana Weston-Webb. Medina e Filipinho (Foto) estão entre os favoritos.

 

Além dos atletas do litoral norte completam a seleção de brasileiros no circuito mundial de 2023: Yago Dora (Santa Catarina), Ítalo Ferreira (Rio Grande do Norte), Caio Ibelli (São Paulo), Jadson André (Rio Grande do Norte), João Chianca, o Chumbinho (RJ) e Michael Rodrigues (Ceará).

 

De 2014 para cá, os brasileiros conquistaram seis dos oito títulos mundiais disputados, quatro deles obtidos pelos surfistas do litoral norte de São Paulo:  Gabriel Medina, tricampeão em 2014, 2018 e 2021 e Filipinho Toledo, em 2022. Foram campeões também Adriano de Souza (2015) e Ítalo Ferreira (2019) e o havaiano John John Florence (2016 e 2017).

 

Na última edição do mundial em 2022, Gabriel Medina ficou ausente da maioria das etapas para cuidar da saúde mental e quando retornou, venceu em Saquarema, mas sofreu uma lesão no joelho e ficou fora das demais disputas. Medina conseguiu se recuperar bem e tem treinado muito para tentar um novo título mundial em 2023.

 

Filipinho Toledo, conquistou o tão sonhado título em 2022, após obter um vice-campeonato em 2021.É dos surfistas cotados para o ano de 2023. Filipinho mora e treina na Califórnia e garante estar em ótimas condições para a temporada de 2023.

 

Os irmãos Miguel e Samuel Pupo, de São Sebastião, foram muito bem na temporada de 2022. Miguel foi o sexto colocado no ranking e Samuel, o décimo, sendo eleito o surfista estreante revelação pela WSL.

 

Os quatro surfistas do litoral norte prometem “brigar” pelo título e também por uma das vagas para disputar as Olímpiadas de Paris em 2024. Em 2020, Ítalo Ferreira, sagrou-se o primeiro campeão olímpico da história do surfe, recebendo a medalha de ouro ao derrotar o japonês Kanoa Igarashi nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

 

Pipeline 2023

 

Na rodada de abertura, na primeira bateria, o sebastianense Miguel Pupo terá pela frente Nat Young(EUA) e Iam Gentil(Havaí). Na sexta bateria, o campeão Filipe Toledo vai duelar contra Jackson Baker(AUS) e Josué Moniz(HAV).

 

Samuel Pulo, de São Sebastião, estará na décima bateria, que terá ainda Matthew McGillivray (África do Sul) e Rio Waida(Indonésia).

 

 

O sebastianense e tricampeão mundial Gabriel Medina terá parada dura pela frente, vai enfrentar havaiano e bicampeão mundial John John Florense e o italiano Leonardo Fioravante. Medina e John John Florense disputaram a final em Pipeline de 2020, cm vitória do havaiano.

 

Confira os adversários dos demais surfistas brasileiros:

 

Bateria 2- João Chianca(Brasil) x Kanoa Igarashi(Japão) x Jake Marshal (EUA).

 

Bateria 4- Jadson André(Brasil) x Jack Robinson(AUS) x Ezekiel Lau(HAV)

 

Bateria 5- Ítalo Ferreira(Brasil) x Seth Moniz(HAV) x Imaikalani deVault(HAV)

 

Bateria 7- Michael Rodrigues (Brasil) x Grifitin Colapinto(EUA) x Barrom Mamiya(HAV)

 

Bateria 8- Caio Ibelli(Brasil) x Kelly Slater(EUA) x Ramzi Broukhiam(Marrocos)

 

Bateria 11- Yago Dora(Brasil) x Callum Robson(AUS) x Ryan Callinan(AUS)

 

Feminino

 

Bateria 1: Tatiana Weston-Webb(Brasil) x Caroline Marks(EUA) x Sally Fitzgibbons(AUS)

 

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