Instituto Argonauta atendeu 95 ocorrências com animais marinhos nas praias do LN

Segundo instituto, nas praias do Litoral Norte, em janeiro, 77 animais foram encontrados mortos e 18 ainda vivos. Foram 46 ocorrências em praias de Ubatuba, 19 em São Sebastião, 17 em Ilhabela e 13 em Caraguatatuba
O ano de 2023 começou com muito trabalho e empenho das equipes do Instituto Argonauta, uma das instituições que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). Só em janeiro foram um total de 95 ocorrências, atendidas pelo Instituto, envolvendo animais marinhos no Litoral Norte de São Paulo.
Deste total 77 animais foram encontrados mortos e 18 ainda vivos. As tartarugas representaram 68% dos casos, com ocorrência maior da espécie tartaruga-verde (Chelonia mydas).
Já as aves marinhas representam 20% dos registros feitos pelo Instituto Argonauta no período. Neste grupo, houve predomínio maior de Atobá (Sula leucogaster) no atendimento dos encalhes.
Os mamíferos marinhos representam 12% das ocorrências contabilizadas durante o mês, com registro apenas de encalhes de animais mortos nas praias da região. A espécie de maior ocorrência foi a Toninha (Pontoporia blainvillei), também conhecida como “fantasminha do mar” – o menor golfinho da América do Sul, e mais ameaçado do Brasil.
A maior parte das ocorrências foram registradas em Ubatuba (46), seguida de São Sebastião (19), Ilhabela (17), e Caraguatatuba (13).
O atendimento de animais marinhos encontrados encalhados, mortos ou debilitados é realizado pela equipe PMP-BS no trecho 10 do Instituto Argonauta que realiza o monitoramento diário das praias na região do Litoral Norte de SP.
Diariamente as equipes compostas por técnicos e monitores, percorrem as praias, a pé, de moto, bicicleta ou de barco, registrando e atendendo essas ocorrências. Os animais chegam até a instituição através das equipes de monitoramento ou por meio do acionamento da população.
Atualmente, há 9 animais marinhos em tratamento, sob os cuidados de um corpo técnico especializado no atendimento, diagnóstico e reabilitação, além de realizarem as necropsias daqueles que foram encontrados mortos ou que venham a óbito. Aqueles que se recuperam retornam ao ambiente com os devidos cuidados e protocolos para reinserção.

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