A primeira etapa do mundial, em Pipeline, no Hawaii, será disputada entre 30 de janeiro e 10 de fevereiro.
Prevista para ser iniciada ontem, domingo, dia 29, a abertura da janela para a disputa da primeira etapa do mundial de surf de 2023 acabou sendo transferida para esta segunda-feira, dia 30, a partir das 14h30, horário de Brasília.
Segundo a WSL, ontem, domingo, o mar não estava em boas condições para a abertura da etapa que deverá ser finalizada no dia 10 de fevereiro em Pipeline, no Hawaii.
A etapa de Pipeline já foi vencida por três brasileiros: Adriano de Souza, em 2015; Gabriel Medina, em 2018; e, Ítalo Ferreira, em 2019. O norte americano Kelly Slater é o maior vencedor em Pipeline com oito vitórias, a última delas, no ano passado. Kelly Slater(EUA), nas semifinais, derrotou o sebastianense Miguel Pupo, que terminou a etapa na terceira colocação. O atual campeão mundial é o ubatubense Filipe Toledo.
O Brasil terá dez surfistas no circuito mundial de surfe de 2023, quatro deles são atletas do Litoral Norte de São Paulo: Gabriel Medina, Miguel e Samuel Pupo, de São Sebastião e, Filipinho Toledo, de Ubatuba. No feminino, a única representante brasileira será Tatiana Weston-Webb. Medina e Filipinho (Foto) estão entre os favoritos.
Além dos atletas do litoral norte completam a seleção de brasileiros no circuito mundial de 2023: Yago Dora (Santa Catarina), Ítalo Ferreira (Rio Grande do Norte), Caio Ibelli (São Paulo), Jadson André (Rio Grande do Norte), João Chianca, o Chumbinho (RJ) e Michael Rodrigues (Ceará).
De 2014 para cá, os brasileiros conquistaram seis dos oito títulos mundiais disputados, quatro deles obtidos pelos surfistas do litoral norte de São Paulo: Gabriel Medina, tricampeão em 2014, 2018 e 2021 e Filipinho Toledo, em 2022. Foram campeões também Adriano de Souza (2015) e Ítalo Ferreira (2019) e o havaiano John John Florence (2016 e 2017).
Na última edição do mundial em 2022, Gabriel Medina ficou ausente da maioria das etapas para cuidar da saúde mental e quando retornou, venceu em Saquarema, mas sofreu uma lesão no joelho e ficou fora das demais disputas. Medina conseguiu se recuperar bem e tem treinado muito para tentar um novo título mundial em 2023.
Filipinho Toledo, conquistou o tão sonhado título em 2022, após obter um vice-campeonato em 2021.É dos surfistas cotados para o ano de 2023. Filipinho mora e treina na Califórnia e garante estar em ótimas condições para a temporada de 2023.
Os irmãos Miguel e Samuel Pupo, de São Sebastião, foram muito bem na temporada de 2022. Miguel foi o sexto colocado no ranking e Samuel, o décimo, sendo eleito o surfista estreante revelação pela WSL.
Miguel Pupo vem evoluindo muito e busca o título em 2023
Os quatro surfistas do litoral norte prometem “brigar” pelo título e também por uma das vagas para disputar as Olímpiadas de Paris em 2024. Em 2020, Ítalo Ferreira, sagrou-se o primeiro campeão olímpico da história do surfe, recebendo a medalha de ouro ao derrotar o japonês Kanoa Igarashi nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Pipeline 2023
Na rodada de abertura, na primeira bateria, o sebastianense Miguel Pupo terá pela frente Nat Young(EUA) e Iam Gentil(Havaí). Na sexta bateria, o campeão Filipe Toledo vai duelar contra Jackson Baker(AUS) e Josué Moniz(HAV).
Samuel Pulo, de São Sebastião, estará na décima bateria, que terá ainda Matthew McGillivray (África do Sul) e Rio Waida(Indonésia).
O sebastianense e tricampeão mundial Gabriel Medina terá parada dura pela frente, vai enfrentar havaiano e bicampeão mundial John John Florense e o italiano Leonardo Fioravante. Medina e John John Florense disputaram a final em Pipeline de 2020, cm vitória do havaiano.
Confira os adversários dos demais surfistas brasileiros:
Bateria 2- João Chianca(Brasil) x Kanoa Igarashi(Japão) x Jake Marshal (EUA).
Bateria 4- Jadson André(Brasil) x Jack Robinson(AUS) x Ezekiel Lau(HAV)
Bateria 5- Ítalo Ferreira(Brasil) x Seth Moniz(HAV) x Imaikalani deVault(HAV)
Bateria 7- Michael Rodrigues (Brasil) x Grifitin Colapinto(EUA) x Barrom Mamiya(HAV)
Bateria 8- Caio Ibelli(Brasil) x Kelly Slater(EUA) x Ramzi Broukhiam(Marrocos)
Bateria 11- Yago Dora(Brasil) x Callum Robson(AUS) x Ryan Callinan(AUS)
Feminino
Bateria 1: Tatiana Weston-Webb(Brasil) x Caroline Marks(EUA) x Sally Fitzgibbons(AUS)
Circuito 2023
A WSL divulgou o calendário do circuito mundial de surfe de 2023. Serão dez etapas, que também garantem vagas para os jogos olímpicos de 2024 em Paris, na França. O campeonato mundial garantirá 18 das 48 vagas para as olímpiadas. Ítalo Ferreira, do Brasil é o atual campeão olímpico da modalidade.
A primeira etapa do mundial, em Pipeline, no Hawaii, será disputada entre 29 de janeiro e 10 de fevereiro de 2023; e, a 10 etapa, de 11 a 20 de agosto em Teahupo’o, no Tahiti. AWSL Finals, reunindo os cinco melhores surfistas do ranking, acontecera em Trestles, na Califórnia (EUA), de 7 a 15 de setembro.
A novidade do circuito de 2023 será o retorno da disputa da etapa de Surf Ranch, nos EUA, prevista para acontecer dias 27 e 28 de maio, que substituirá a etapa de G-Land, na Indonésia. A WSL manteve a etapa brasileira, que será mais uma vez realizada em Saquarema (RJ) de 23 de junho a 1º de julho.
Depois de cinco etapas o campeonato masculino será reduzido de 36 para 24 surfistas e o feminino de 18 para 12. O corte de surfistas acontecerá após a etapa de Margaret River, na Austrália, programada para acontecer de 20 a 30 de abril.
Confira abaixo o calendário da WSL para 2023:
1ª etapa: Pipeline (Hawaii) – 29 de janeiro a 10 de fevereiro
2ª etapa: Sunset (Hawaii) – 12 a 23 de fevereiro
3ª etapa: Peniche (Portugal) – 8 a 16 de março
4ª etapa: Bells Beach (Austrália) – 4 a 14 de abril
5ª etapa: Margaret River (Austrália) – 20 a 30 de abril
6ª etapa: Surf Ranch (EUA) – 27 e 28 de maio
7ª etapa: El Salvador (El Salvador) – 9 a 18 de junho
8ª etapa: Saquarema (Brasil) – 23 de junho a 1 de julho
9ª etapa: J-Bay (África do Sul) – 13 a 22 de julho
10ª etapa: Teahupo’o (Tahiti) – 11 a 20 de agosto
WSL Finals: Trestles (EUA) – 7 a 15 de setembro