A Prefeitura de Paraty, por meio da Secretaria de Pesca e Agricultura, realiza nesta sexta-feira, dia 13, às 10 horas, no Colônia de Pescadores, a cerimônia de entrega de material para a instalação de fazendas marinhas/algicultura no município. Foto: Fazenda de macroalgas/UFRJ
A iniciativa tem o apoio da FIPERJ, UFRJ, UERJ, Ministério da Pesca, Câmara Municipal, Secretaria de Obras e Secretaria do Ambiente. A prefeitura quer transformar a algicultura numa boa alternativa para a economia local, contribuindo com a sustentabilidade das Cadeias Produtivas da Pesca Artesanal e Aquicultura Familiar no litoral Sul fluminense, com o apoio das universidades envolvidas no projeto que oferecem cursos de capacitação aos moradores.
Na intenção de colocar o Brasil no mapa global de produção de algas marinhas e ampliar a visibilidade do potencial de negócios da Algicultura como uma nova área de negócio possível e necessária para a economia do Rio de Janeiro foi realizado em Paraty, no ano passado, um encontro Científico e Tecnológico intitulado “Algicultura na Baía da Ilha Grande: Diálogos, Ação e Conexão”.
Com uma equipe de trabalho composta por 26 integrantes, 203 inscritos e 23 palestrantes convidados, foram apresentadas 25 palestras subdivididas nos temas: “ambiental”, “bioeconomia”, “políticas públicas”, “fomento” e “gastronomia”, favorecendo diálogos entre os participantes e fomentando conexões entre os integrantes de 67 instituições participantes.
A UFRJ é protagonista neste processo por contribuir com a implantação desta nova cadeia produtiva a partir das pesquisas e cursos de extensão realizados desde 2011 e, mais recentemente, através do projeto de extensão “Algicultura na Baía da Ilha Grande” e da formação educacional através do curso de extensão “Algicultura e Desenvolvimento Territorial Sustentável”, sob coordenação da profa. Dra. Ana Lúcia Vendramini.
Segundo a UFRJ, o fomento do cultivo da macroalga Kappaphycus alvarezii na Baía da Ilha Grande e o aplicação de frações desta nas áreas de alimentos, cosméticos, fármacos, fertilizantes e ração animal, alia o desenvolvimento social, a preservação ambiental, respeito e valorização das comunidades tradicionais com as atividades econômicas locais solidificando o tripé da sustentabilidade.