Homem preso em Caraguatatuba movimentou cerca de R$ 3 bilhões com o tráfico de drogas

E. R.L., o “Teco”, preso na semana passada durante uma megaoperação policial em Caraguatatuba, teria movimentado, nos últimos dois anos, cerca de R$ 3 bilhões do dinheiro do tráfico de drogas, segundo a Policia Seccional de Guarulhos.

“Teco”, segundo consta, seria um dos chefe da maior organização criminosa paulista, o PCC e lavava o dinheiro do tráfico em dois estabelecimentos: um restaurante japonês, e uma casa especializada em troca de óleo, ambos situados no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista.

Ele foi preso em sua mansão localizada no bairro do Massaguaçu, região norte de Caraguatatuba, na manhã do dia 30 de novembro e removido para a sede da Policia Seccional de Guarulhos.

No mansão, a polícia teria apreendido dinheiro, joias, armas, munições, carros e jet skis. No total, a polícia apreendeu cerca de R$ 5 milhões. As investigações prosseguem.

 

Operação apreendeu cerca de R$ 5 milhões em dinheiro vivo

 

 

Carros de lixo e jet-skis foram apreendidos em Caraguatatuba

 

 

A investigação começou em 2020. A operação realizada no dia 30 de novembro contou com a participação de 60 policias, no cumprimento de 20 mandados de buscas e apreensão e dois de prisão, em Guarulhos, Arujá e Caraguatatuba. Além de E.R.L., também foram presos C.E.C.B. e R.C.M.

 

Teco

 

“Teco”, já tinha sido preso em 2008 por dois roubos a mão armada praticados em uma padaria e em um veículo. Em 2014, foi preso novamente por envolvimento no tráfico de 19 quilos de drogas, incluindo cocaína e maconha. Em 2019, teria sido detido novamente após a polícia apreender uma tonelada de maconha em Guarulhos.

 

Existem dez processos envolvendo E.R.L. no Tribunal de Justiça de São Paulo e no Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Os processos tramitam nas cidades de Guarulhos, Assis e São Paulo. No bairro do Massaguaçu, onde ele mantinha uma mansão, com carros de luxo e jet-skis, nenhum dos vizinhos suspeitava do suposto envolvimento dele com o tráfico de drogas e a organização criminosa. “Teco” era visto como um veranista qualquer no bairro.

 

Segundo declarações da delegada Aurea Albanez, da seccional de Guarulhos, uma das responsáveis pela “Operação São Felipe”, “Teco” seria um dos maiores fornecedores de drogas da região de Guarulhos. Teco irá responder por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Na casa dele, no bairro do Massaguaçu,  foram apreendidos dinheiro, armas, joias, carros de luxo e jet-skis.

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