Filme “Felicidade das Coisas”, de Thais Fujinaga, terá exibição especial em São Sebastião

Filme foi produzido em Caraguatatuba

O filme “Felicidade das Coisas”, de Thais Fujinaga, gravado em Caraguatatuba e lançado recentemente em circuito nacional, será exibido em sessão especial, nesta sexta-feira, dia 29, às 19 horas, no Espaço Cultural Circo Navegador Rua Prefeito Mansueto Pierotti, 826, Vila Amélia, em São Sebastião.

 

O ingresso custa R$ 20,00 é pode ser adquirido via PIX 150.928.648-43 e é necessário enviar o comprovante pelo WhatsApp12- 2101-8249. O filme tem 1h24 de duração e foi rodado no bairro Morro do Algodão e Praia das Palmeiras, na região sul de Caraguatatuba. “Felicidade das Coisas” e foi oficialmente lançado em maio passado.

 

O filme conta a história de uma família habitante do litoral paulista. Essa não é, porém, uma família de composição tradicional: Paula (Patrícia Saravy) é mãe de dois filhos (Messias Góis, Lavínia Castelari), mas não conta com a ajuda do marido, sempre ausente, para cuidar deles. Quem a ampara é a sua própria mãe (Magali Biff), avó dos meninos. Paula tem o sonho de construir uma piscina em sua casa e passará todo o filme tentando realizá-lo; no entanto, diversos percalços se apresentam a ela ao longo da narrativa e o sonho começa a parecer cada vez mais inatingível.

 

Confira o trailer do filme:

 

 

A roteirista e diretora Thais Fujinaga, de 40 anos, formada pela ECA-SP, produtora de curtas premiados e com menções especiais em festivais como Berlim, Havana e Brasília, entre outros, tem uma ligação bastante interessante com Caraguatatuba, principalmente, nos locais onde o longa foi produzido.

 

Além dela ter sido “gestada” em Caraguatatuba quando a mãe passava suas férias no clube Ilha Morena, passou parte de suas férias durante a infância e adolescência na cidade, numa casa de veraneio adquirida pelo pai no Morro do Algodão.

 

O roteiro do filme tem muito a ver com esse período, quando ela usava a piscina do Ilha Morena, mesmo tendo casa de veraneio no bairro. Ela via muitas crianças querendo entrar no clube para usufruir da piscina.

 

Em uma entrevista concedida no ano passado ao site Papo de Cinema, em conversa com o crítico de cinema Robledo Milani,  presidente da ACCIRS – Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, Thais falou sobre a relação entre o filme e sua infância em Caraguatatuba.

 

“O filme, portanto, nasceu dessa minha convivência com esse espaço. E quando comecei a pensar a história, queria falar sobre isso, essa família que está do lado de fora do clube (Ilha Morena) e, no caso do filme, eles nem sócios do clube são – mas que juntaram dinheiro, compraram uma casa. São de classe média baixa. E quando chegam lá, tem esse lugar do outro lado que acaba virando objeto de desejo de todos, em diferentes graus. Principalmente porque não conhecem, veem pouco, porque é do outro lado do rio, tem o bambuzal na frente. Querem o que tem lá, pois parece que é muito melhor. Por isso esse sonho de terem uma piscina. Afinal, lá há um complexo aquático inteiro. E eles querem apenas uma piscina”, contou ela.

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