Surfistas do Litoral Norte faturam premiações milionárias no mundial de surfe

Os surfistas que representam o Litoral Norte de São Paulo no circuito mundial de surfe, Filipe Toledo, Miguel Pupo, Samuel Pupo e Gabriel Medina, além da boa performance, estão faturando premiações milionárias.

Os quatro surfistas da região, apenas em premiações, sem contar o que cada um recebe de seus patrocinadores, já faturaram nas oito etapas disputadas do mundial 2022, um total de 784.095 dólares, ou seja, R$ 4.125.907,59.

Quem mais faturou até agora foi o ubatubense Filipe Toledo, que vive na Califórnia, líder do ranking mundial com 50.040 pontos e um dos favoritos ao título de 2022.  Com duas vitórias, a última delas em Saquarema (RJ), três segundo lugares e três nonos lugares, Filipinho já arrecadou 429.500 dólares, R$ 2.260.029,00.

Miguel Pupo, 9º colocado no ranking com 26.865 pontos, acumula nas oito etapas: um terceiro lugar, dois quintos lugares, três nonos lugares, um 17º lugar e um 33º lugar. Ele arrecadou até agora 132.625 dólares, ou seja, R$ 697.872,75.

Samuel Pupo, que estreou no circuito este ano, 11º colocado no ranking com 25.165 pontos, acumula nas oito etapas disputadas, um segundo lugar, um quinto lugar, três nonos lugares e três 17º lugares. Samuel já faturou apenas em premiações um total de 129.845 dólares, R$ 683.244, 39.

Gabriel Medina, que disputou apenas três das oito etapas do mundial e que lesionado não disputará a etapa da África do Sul, ocupa a 23ª colocação no ranking com 14,560 pontos, acumula dois terceiros lugares e um 17º nas três etapas disputadas. Medina faturou em premiações: 92.125 dólares, ou seja, R$ 494.761,75.

As premiações concedidas pela WSL, organizadora do circuito mundial, por etapas: o 1º colocado recebe 100.000 dólares; o 2º colocado, 63.000;  terceiros, 40.0000; quintos colocados, 20.000; nonos colocados, 13.500; e surfistas classificados até a 17º colocação, 12.125 dólares. Estima-se, que para disputar as etapas do mundial, o surfista gaste cerca de 50.000 dólares, entre viagens, hotéis e alimentação, dependendo é claro, do grupo de assessores de cada um deles.

Social

O faturamento de Filipinho é um dos mais altos entre os surfistas da elite do surfe mundial, mas os valores não são divulgados. Ele tem como patrocinadores Hurley, Oakley, Monster, Smotth Star, Sunbum, FCS, Fu Wax, Sharpeye Surfboards, Corona e o game MarathonZ NFTa.

 

Filipinho utiliza parte da verba os patrocinadores para bancar projetos sociais em Ubatuba, cidade onde nasceu. O Kid’s On Fire é um deles, o projeto é voltado para a fomentação das categorias de base do surf.

 

O surfista fundou, também, a sua própria escola para a prática de surf, a “Felipe Toledo Surf School”, que ajuda atletas da categoria de base da modalidade na Praia Grande, em Ubatuba.

 

Filipinho também apadrinha o Projeto Namaskar, que proporciona educação por meio de oficinas e cursos e conta com acompanhamento social, psicológico, cuidados com a saúde e serviços de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O Namaskar tem oficinas de Yoga, ballet, surfe, teatro musical, violão, bateria, futebol, entre outros.

 

O surfista Gabriel Medina, tricampeão mundial, que também tem um rol de grandes patrocinadores, mantinha um projeto social na praia de Maresias, o Instituto Medina, que atuava na formação, educação e apoio aos jovens de São Sebastião. O instituto, que desenvolvia um projeto super bacana, foi fechado após desavenças entre o surfista e familiares.

 

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