A equipe veterinária do Instituto Biopesca retirou um anzol da cavidade oral de uma gaivota (Larus dominicanus) resgatada na última quarta-feira (22/06) em Mongaguá, no litoral paulista.
A gaivota continua em tratamento e todos os cuidados necessários à sua A equipe veterinária do Instituto Biopesca retirou um anzol da cavidade oral ocorrendo, inclusive a administração de antibióticos.
A tentativa da ave em comer a isca presa no anzol é uma das possibilidades que pode explicar a ocorrência. De acordo com o biólogo Marcio Ohkawara, do Instituto Biopesca, esse tipo de anzol é comumente utilizado na região para pescar principalmente peixe-espada (Trichiurus lepiturus).
Desde que começou a executar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), o Instituto Biopesca já recolheu ou resgatou 162 gaivotas, sete delas com algum tipo de interação com pesca.
O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados, ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).