Ubatuba reforça combate a dengue; cidade tem 112 casos confirmados

A Secretaria Municipal de Saúde de Ubatuba, por meio da Vigilância Epidemiológica (Viep) e do setor de Endemias da cidade, reforça os cuidados de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Os casos de dengue têm crescido no município e a colaboração dos moradores é essencial para eliminar os criadouros do mosquito.

Os casos aumentaram nos meses de abril e maio, mas ainda são menores se comparados ao ano de 2021. Conforme boletim da Viep, nos cinco primeiros meses do ano passado Ubatuba registrou 361 casos positivos de dengue. O demonstrativo aponta 12 casos em janeiro; 50 em fevereiro; 125 no mês de março; 121 em abril; e 53 casos no mês de maio.

Este ano, os dados contabilizam 4 casos confirmados de dengue em janeiro; apenas 1 em fevereiro; 7 no mês de março; 24 em abril (5 ainda aguardam resultado de exames); e 76 casos no último mês de maio (com 167 pessoas aguardando resultado de exames). No total, 112 casos de dengue foram confirmados em 2022 em Ubatuba.

Como prevenção, a Secretaria de Saúde alerta a população que é preciso intensificar o combate aos criadouros do mosquito, mantendo a limpeza frequente dos imóveis e caixas d’água, não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas ou outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito. As equipes de Endemias também seguem realizando mutirões pelos bairros da cidade e vistoriando casas e comércios.

Chikungunya

Ubatuba também confirmou dois casos positivos de Chikungunya – doença viral transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes, entre eles o mesmo transmissor da dengue e Zika. Os casos confirmados são de um morador do bairro Rio Escuro e outro da Lagoinha, ambos na região sul do município.

Avaliação de Densidade Larvária (ADL)

Em abril, o setor de Endemias da Secretaria de Saúde realizou a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) do município que apontou taxa de 3,3% de infestação do mosquito Aedes aegypti. O índice é considerado pelo Ministério da Saúde como estado de alerta.

Os dados registraram um significativo aumento se comparado ao último levantamento realizado no mês de janeiro de 2022, quando a ADL ficou em 0,9%. Para entender melhor, o Ministério da Saúde possui três classificações: até 1,0% o resultado é satisfatório; de 1,1% a 3,9% é estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco.

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