Extração e comercialização de mariscos continuam proibidas em Ubatuba

A extração e a comercialização de mariscos, ostras, vieiras e berbigões, conhecidos como moluscos bivalves, continuam proibidas em Ubatuba. A proibição foi determinada no dia 13 de março deste ano pela Secretaria de Pesca e Agricultura de Ubatuba, a partir de um laudo emitido por técnicos da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) detectar grande concentração de microalgas potencialmente tóxicas em praias de Ubatuba, fenômeno conhecido como “maré vermelha”.

 

A suspeita de maré vermelha se deu após a identificação de casos de pessoas que passaram mal após ingerir mariscos na cidade durante a temporada de verão. A prefeitura decidiu solicitar um laudo da Cetesb, que verificou a ocorrência das microalgas tóxicas na Praia do Itaguá, conhecidas cientificamente por Dinophysis acuminata. Foram registrados 11 mil organismos/L, índice muito superior ao estabelecido no plano de contingência da prefeitura.

 

Segundo informou a prefeitura, na terça-feira (31), a Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado S. Paulo – CDA, que faz as coletas, já soltou o resultado negativo da última coleta na Barra Seca, entretanto, a Vigilância em Saúde decidiu não vai liberar o consumo somente com uma análise atendendo às normativas.

 

A prefeitura esclareceu que a Vigilância em Saúde, está aguardando mais análises de água negativa para liberação da comercialização de marisco. São necessários três laudos sequenciais negativos e a Secretaria de Pesca e Agricultura (Smpa) já solicitou à CDA uma nova análise, que deverá ser feita pela Cetesb.

 

A prefeitura adiantou que um novo resultado deverá sair nos próximos dias, mais até lá, a extração e a comercialização do marisco, ostras, vieiras e berbigões continuam proibidos no município, em respeito, a legislação e todos os protocolos estabelecidos.

Moradores e turistas devem evitar consumir moluscos bivalves extraídos em Ubatuba, os riscos à saúde são grandes. Os moluscos bivalves são filtradores de água e acabam acumulando as toxinas que podem causar problemas estomacais e intestinais, como vômito e diarreia, e até problemas mais graves afetando o sistema nervoso.

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