Liberação do consumo de marisco em Ubatuba depende de análises laboratoriais

Em função da suspensão da comercialização de mariscos em Ubatuba devido à ocorrência do fenômeno denominado “maré vermelha”, técnicos da Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado S. Paulo – CDA, acompanhados do diretor de gestão de meios produtivos da Secretaria de Agricultura e Pesca de Ubatuba, Leonardo Moraes, realizaram a coleta de amostras de água, carne de mexilhão e fitoplâncton na terça-feira, 29.

O objetivo da ação foi recolher o material, que será enviado a um laboratório especializado em Santa Catarina, para ser testado a fim de identificar a presença de algas potencialmente tóxicas na carne dos animais, o que torna possível reconhecer se eles estão efetivamente contaminados.

A coleta foi realizada na praia da Barra Seca e contou com apoio da comunidade e dos maricultores que produzem no local. Foram coletados seis quilos de mexilhões, que foram limpos e embalados para serem enviados por avião, seguindo os protocolos exigidos.  As amostras de água e fitoplâncton também foram enviadas frescas no mesmo dia para o laboratório a previsão é de emissão de laudo em até 15 dias.

“A cidade aguarda o resultado dessa análise para saber quais serão os próximos passos. Caso não seja constatada a presença de algas tóxicas na análise de carne dos mexilhões, a comercialização volta a ser liberada; caso ainda haja a presença da substância, o comércio continua suspenso até que a gente tenha duas análises negativas”, explicou Moraes.

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