Família de Angra faz vaquinha para pagar translado de jovem assassinada na Argentina

Uma família de Angra dos Reis está fazendo uma “vaquinha” para arrecadar dinheiro para trazer o corpo de uma jovem de 27 anos assassinada na Argentina.

 

Os interessados podem doar através do Pix. A chave é 143.700.807-03 (CPF), no nome de Wallace Santos Oliveira. A família fez a vaquinha por não ter recursos para fazer o translado do corpo de jovem da Argentina para Angra dos Reis.

 

Wallace, de 30 anos, trabalha como psicólogo e é irmão de Eduarda. Em entrevista a rádio El Cordillerano, de Bariloche, ele pediu ajuda do governo argentino no translado do corpo de sua irmã.  Ele disse ainda que está muito preocupado com a situação de seus três sobrinhos, filhos de Eduarda.

 

“Não sabemos como eles estão. Nos informaram que eles estavam resguardados, mas não temos muitas informações e isso é muito doloroso”, comentou Wallace à rádio argentina.

O Itamaraty informou que presta toda a assistência possível aos familiares da jovem, mas que “o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior para o Brasil é decisão da família” e que “não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento do traslado com recursos públicos”.

 

Crime

 

Eduarda foi morta com nove tiros, segundo a polícia argentina

 

A jovem Eduarda Santos, de 27 anos, foi encontrada morta em Bariloche, na Argentina, na quarta-feira (16), na trilha do Circuito Chico, um dos pontos turísticos da cidade. As informações são do jornal argentino La Nacion.

 

Segundo apurações do Ministério Público da Argentina, a jovem teria sido morta pelo pai de seus filhos. A autópsia concluiu que Eduarda foi atingida por nove tiros.

 

O acusado de matar a jovem foi preso depois que a polícia encontrou manchas de sangue no carro. Ele foi autuado por feminicídio e uso de arma de fogo. Ele vai cumprir prisão preventiva em uma cadeia de Bariloche.

 

Ameaças

 

Em entrevista ao G1, o irmão de Eduarda, Wallace Oliveira, contou que a jovem tinha residência argentina e trabalhava em uma rede de hotéis de Bariloche. A última vez que ela esteve no Brasil foi em dezembro de 2021, quando embarcou para a Argentina no intuito de buscar os filhos, que estavam com o pai. Wallace disse ainda que Eduarda já tinha dito a amigos em Bariloche que estava sendo ameaçada de morte pelo pai de seus filhos.

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