As ocorrências de salvamento de animais, como cachorro, tatu, preguiça e macaco, tem sido comum na região. Segundo o GBmar, são animais que se deslocam pelo mar das ilhas em direção ao continente, ou vice-versa, em busca de alimentos. No caso dos cachorros, são animais que caem das costeiras ou de embarcações. Na foto da capa, dois guarda-vidas usam uma moto-aquática para resgatar um cachorro no mar do Guarujá.
No último sábado, dia 29, em Ubatuba, os guarda-vidas Gonzaga e Gulli, estavam de bote percorrendo a região entre a Maranduba e a Caçandoca, na região sul do município, quando avistaram e resgataram do mar um tatu. Após constarem as boas condições do animal, os guarda-vidas acabaram soltando o tatu na mata da praia da Caçandoquinnha.
Em maio do ano passado, um funcionário do sistema de Travessia de balsas entre São Sebastião/Ilhabela, resgatou do mar um cachorro. O marinheiro de convés Marcelo Germano, colocou um colete e se tirou ao mar para resgatá-lo. Germano conseguiu abraçar o cãozinho e levá-lo em segurança até a plataforma.
Em julho do ano passado, outro cãozinho foi resgatado no mar, desta vez, na praia de Pitangueiras, no Guarujá. O cachorro, chamado “Hulk”, de dois anos de idade, que tinha fugido de uma casa na praia da Enseada, estava na costeira quando foi atingido por uma onda e caiu no mar. O GBmar foi acionado e com uma moto aquática conseguiram resgatar o cãozinho. “Hulk” foi resgatado pelos guarda-vidas Itairê Albert Silva da Cunha e Robson Sousa e devolvido aos donos, são e salvo.
Em novembro de 2020, na cidade de Praia Grande, litoral sul de São Paulo, uma equipe do GBmar resgatou um bicho-preguiça que estava à deriva no mar na praia do Canto do Forte. Uma dupla de salva-vidas estava realizando o patrulhamento aquático de rotina quando se depararam com um objeto boiando próximo à região costeira. Os bombeiros se aproximaram para averiguar o objeto e notaram que era um bicho-preguiça.
Segundo explicou o GBmar na época, o animal teria escorregado das pedras, caído no mar e levado pela maré, sem a possibilidade de retorno. A preguiça estava boiando e aparentava exaustão no momento do resgate. Foi reabilitado e solto na mata.
Em dezembro de 2019, os guarda vidas Carlos Wirthman e Breno Martins, que atuavam na praia da Juréia, na costa sul sebastianense, fizeram um resgate inédito na região. Resgatam em alto mar um macaco da espécie Bugio.
O resgate ocorreu na Praia da Juréia, que fica a 64 quilômetros do centro de São Sebastião. Não se sabe como o macaco foi parar no mar. Os dois guarda-vidas viram alguma coisa boiando a cerca de 100 metros da praia e foram conferir o que era. Inicialmente, pensaram se tratar de um saco de lixo ou pedaço de galho boiando na água, mas quando se aproximaram, tiveram uma grande surpresa, tratava-se de um macaco.
Os guarda-vidas Carlos Wirthman e Breno Martins utilizaram uma prancha de salvamento para retirar o animal do mar. O macaco estava bastante debilitado, assustado e apresentava sinais de afogamento. O animal estava em grau 2 de afogamento, pois apresentava espuma na boca. O animal foi levado em direção à praia, reanimado.
O animal não apresentava ferimentos, mas estava muito assustado. Os guarda-vidas deram um banho nele para tirar o sal e a areia e forneceram água. Eles entraram em contato com a Polícia Ambiental e foram orientados a soltar o macaco na mata da Juréia.