Novo comandante da Capitania sobreviveu a queda de helicóptero no Amazonas em 2011
A Delegacia da Capitania dos Portos de São Sebastião terá um novo delegado a partir de sexta-feira(14). Vai assumir o cargo o Capitão de Fragata André Luís Abreu Castelo Soares, que em 2011, sobreviveu a queda de um helicóptero em Manaus(leia texto abaixo). Na foto acima, Soares entre Colucci e o atual comandante Adriano de Souza.
O Capitão de Fragata André Luís Abreu Castelo Soares, que assume a Delegacia da Capitania dos Portos na sexta-feira(14) acompanhou o atual delegado, capitão de Mar e Guerra Adriano Vieira de Souza, a uma visita a prefeitura de Ilhabela na segunda(10).
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Na ocasião, o delegado da Capitania, Adriano Vieira, agradeceu todo o apoio que a Prefeitura de Ilhabela e o atual prefeito Toninho Colucci tem prestado à Marinha do Brasil nas ações da organização militar no Litoral Norte e aproveitou a oportunidade para apresentar ao prefeito o novo delegado.
Colucci aproveitou para apresentar ao novo delegado, capitão André Luis Soares, as ações que a Prefeitura de Ilhabela pretende fazer, como o uso dos Aquabus no transporte viário do canal entre Ilhabela e São Sebastião; reforçar a fiscalização do programa “Navegar é preciso, mas com responsabilidade” e às comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil, que serão completados em 2022.
Soares irá substituir o capitão de Mar e Guerra Adriano Vieira de Souza. capitão de Mar e Guerra Adriano Vieira de Souza. A cerimônia de transmissão de cargo dos delegados será realizada nesta sexta-feira (14/1), às 17h, na sede da Delegacia da Capitania dos Portos de São Sebastião, que fica na Avenida Dr. Altino Arantes, nº 544, centro de São Sebastião.
Acidente
O novo comandante da Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião sobreviveu a uma queda de helicóptero em maio de 2011 em Manaus.
Soares, na época, capitão-tenente, estava em um helicóptero da Marinha do Brasil, modelo esquilo UH-12 N-7078, que caiu nas proximidades do encontro das águas do Rio Negro e Solimões, em Manaus, na manhã de 10 de maio de 2011.
Os cinco militares que estavam a bordo conseguiram se salvar. A aeronave afundou. A profundidade na região é de 20 metros, e a correnteza, de cerca de 3,6 km/h. Apenas o cabo Adriano Ribeiro Carvalho se feriu mais gravemente. Ele estava embarcado no navio Oswaldo Cruz, de onde o helicóptero acabara de decolar. Carvalho foi atingido por uma peça da aeronave que se desprendeu no momento do impacto com a água. O ferimento foi no rosto, e o militar foi atendido na Policlínica Naval de Manaus.
Na aeronave estavam o comandante, capitão-tenente André Luiz Abreu Castelo Soares, o 1º tenente Carlos Alberto Cano, o cabo Renato dos Santos Rodrigues, além dos 1º sargentos Dácio Lintterbach da Silva e Ricardo Lelis dos Santos. Todos sofreram escoriações leves.
Na época, o comandante do 9º Distrito Naval, vice-almirante Antônio Carlos Frade Carneiro, informou que a última revisão da aeronave foi em 6 de março de 2011 e que a aeronave deveria passar por outra avaliação somente depois de 100 horas.
No momento do acidente, o helicóptero tinha 40 horas de voo a partir da última revisão. O acidente ocorreu poucas horas depois de a aeronave chegar de uma missão em pólos de saúde no Estado do Pará. Lá passou por 30 localidades nos rios Xingu, Tocantins, Jari e Marabá e atendeu a aproximadamente 3.400 moradores ribeirinhos.