Polícia Militar Ambiental Marítima apreendeu cerca de 60 Kms de redes de pesca irregulares

A Polícia Militar Ambiental Marítima do Estado de São Paulo, subordinada ao 3°BPAmb, realizou até a última terça(14), apreensão de 340 redes de pesca, oriundas da pesca ilegal, sendo redes proibidas, irregulares, armadas em locais proibido e envolvidas em crimes ambientais nas águas do Litoral Paulista.

 

O total de redes de pesca irregulares apreendidas no litoral paulista pela Polícia Militar Ambiental Marítima, ao longo deste ano,  se estendidas uma ao lado da outra, atinge cerca de 60 quilômetros de extensão.

 

Segundo a Polícia Militar Ambiental Marítima, algumas redes são armadas em berçários naturais de espécies marinhas que acabam morrendo por não conseguirem emergir para respirar, como é o caso das tartarugas marinhas, toninhas e outros.

 

Outras, colocam em risco a segurança da navegação, como no Canal do Porto de Santos por exemplo, outras, armadas próximas as praias, colocam em risco os banhistas e praticantes de esportes aquáticos.

 

As multas para quem realizar pesca predatória com rede vão de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20/kg de pescado apreendido.

 

Em Caraguatatuba, na sexta, dia 10, a Polícia Militar Ambiental Marítima localizou três redes de pesca do tipo boiada foram localizadas sem as devidas plaquetas de identificação, tão pouco com o pescador responsável no local, realizando a pesca assistida, contrariando a legislação pesqueira vigente. As redes, que juntas ultrapassaram um quilômetro de petrecho, estavam armadas logo após a desembocadura do Rio Juqueriquerê, no interior do Zoneamento Ecológico e Econômico do Litoral Norte.

 

Segundo a Polícia Militar Ambiental Marítima, diversos peixes e raias vivas foram libertadas e devolvidas ao mar. Após a recolha das redes, já em outro ponto de patrulhamento náutico, um pescador se identificou como proprietário de uma das redes, sendo orientado e autuado pelas infrações ambientais.

 

Ainda, em Caraguatatuba, na semana anterior, a Polícia Militar Ambiental Marítima localizou outra rede de pesca irregular desta vez na Baía da Praia do Indaiá. O petrecho com 195 metros de comprimento, sem nenhum pescador no local, também não possuía nenhuma identificação do pescador responsável, contrariando a legislação pesqueira vigente, tornando-a um petrecho de pesca não permitido. A equipe recolheu a rede, evitando maior mortandade da fauna marinha, corroborando para a preservação dos recursos pesqueiros para a presente e futuras gerações.

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