Ilhabelense Andrea Moller vai disputar competição de surf em ondas gigantes no Havaí

A ilhabelense Andrea Moller, radicada no Havaí, é um dos cinco surfistas brasileiros convidados para participar de uma das mais tradicionais e respeitadas competições de surf em ondas gigantes, o “Eddie Would Go”, em Waimea Bay, no Havaí.

A competição deve ocorrer entre dezembro (2021) e fevereiro de 2022, período do inverno havaiano e vai depender das condições do mar em Waimea Bay.

Para o “Eddie Would Go” ser realizado é necessária uma combinação que envolve o tamanho das ondas, que devem estar acima de 20 pés, qualidade do swell e ventos.

A competição foi criada em 1987, para homenagear o lendário surfista havaiano Eddie Aikau.  Na temporada de 2020/2021 o evento foi cancelado devido à pandemia do novo coronavírus.

Além de Andrea Moller, também, está confirmada as presenças de outros quatro brasileiros: Lucas Chumbo (de Saquarema-RJ), Alex Martins (PE), Raquel Heckert(RJ) e Silvia Nabuco(SP).

Andrea

 

Andrea trabalha como paramédica na ilha de Maui

Andrea Moller nasceu em São Paulo e cresceu em Ilhabela, cidade onde vivem seus pais, proprietários da Marina Porto Ilhabela. Andrea é praticante de stand up, remo, canoagem e surfe, esportes que desenvolveu quando morou na ilha .

Andrea foi a primeira mulher a dropar Jaws, no Havaí, uma das ondas mais temidas do planeta, sem o auxílio de um jet ski. Fez parte da primeira equipe de stand-up paddle do mundo e da primeira equipe feminina de town-in, duplas que usam jet ski para entrar em grandes ondas. Aos 40 anos, a waterwoman já foi nomeada três vezes para o Billabong XXL Big Wave Awards e é campeã na travessia do canal que vai da ilha de Molokai pra Oahu.

Ganhou destaque internacional em 2019 quando recebeu o prêmio de “Maior onda surfada na Remada” no Big Wave Awards, premiação organizada pela World Surf League.

A foto que enviou aos organizadores do Big Waves Awards de uma onda de 14 metros surfada no inverno de 2016 na praia de Jaws, no Havaí, lhe garantiu o prêmio e inscreveu seu nome no Livro dos Recordes pela maior onda surfada na remada por uma mulher.

Durante uma entrevista em 2019, Andrea contou como é o seu calendário anual: em fevereiro e março, se dedica a canoagem; junho, julho, agosto e setembro, disputa competições de stand up e canoa de 6; e, em outubro, novembro e dezembro, dedicação total ao surfe.

Andrea trabalha como paramédica na ilha de Maui, onde mora há 17 anos, e é mãe de Keala.  Anualmente, visita Ilhabela. “Volto todo ano e ficaria mais se pudesse. Ilhabela é o Havaí brasileiro, proporciona várias condições, tem águas abertas, ondas no Bonete, Castelhanos e muito mais”, comentou.

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